sábado, 20 de fevereiro de 2010

o poema afoito



regi, apenas regi diz:
to afoita pra me expressar
to querendo pintar um quadro
escrever um poema
cantar um hino
esculpir qualquer busto
desenhar na parede
fazer um happening no metrô
ou só sair gritando por aí

Tassi diz:
rs

regi, apenas regi diz:
tocar violão

Tassi diz:
aproveita esse momento

regi, apenas regi diz:
inventar uma melodia
e aproveitando o momento...


Tassi diz:
eles sao otimos pra crescimento

regi, apenas regi diz:
declaro essas linhas "o poema afoito"

tudo meu



minha cidade, minha avenida, minha vizinha, minha vila, meu mercado, minha banca de pastel, meu ex-colégio, minha locadora, minha rua, minha pracinha, minha casa...! minha calçada, meu portão, minha cachorrinha, minha irmã, minha porta da minha sala, meu quintal, meu pai, minha mãe...! meu peito, meu choro, meu colo do meu amor... minha cama, meu tic tac do meu relógio da minha parede, minha TV, meus livros, meu rádio, meu guarda-roupa, minha janela, meu vizinho de 11 anos barulhento... meu banheiro, meu chuveiro, minha toalha, minhas roupas velhas... minha mesa, minha geladeira, meu requeijão, meus caquis do meu quintal, meu PC, meu canto, minha semi vida virtual, minha outra irmã, meu pastel do Nelson, meus papos de mulher com minhas irmãs, minha cunhada, meu irmão, meu cunhado, meu sobrinho...
minhas semi lembranças, minhas surrealidades, meus pesares, meus despeitos, meus apertos, meus suspiros, meus desabafos...